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Ser Mãe da M.

    No maravilhoso mundo da maternidade encontro quem eu realmente sou LOVE KI (amor é A energia).

   Tudo o que sou dou, tudo o quero descobrir recebo ... numa perfeita e sincronizada troca de energias. 

Love KI

Ser mãe foi para mim uma experiência absolutamente enriquecedora e inspiradora. Sempre tive uma forma muito peculiar de interpretar o que se faz em educação! Cheguei rapidamente a conclusão que estamos todos a querer percorrer o caminho mais fácil ... aquele que nos foi passado por gerações, que marcam a história de cada família e que teimamos em não querer questionar. À semelhança da história mundial, ciclicamente acontecem os mesmos fenómenos (após um período liberal, em que uma democracia parece guiar a sociedade à anarquia social e económica, sucede um chefe de estado que parece querer colocar tudo na ordem, e voilá ... chegam os ditadores), o que nos mostra que cometemos facilmente os mesmos erros e de forma repetida. Porque tendencialmente, o ser humano é  resistente à mudança, a zona de conforto não se questiona, se é confortável, então porquê mudar?

 

Digamos que somos aquilo que vivemos, ouvimos e sentimos. Isto significa tão simplesmente que se tivéssemos vivido, ouvido e sentido coisas diferentes seriamos igualmente diferentes.   Criamos por isso, estruturas mentais ao longo da nossa vida que nos fazem acreditar mais ou menos nas nossas capacidades, que nos permitem confiar ou não no mundo que nos rodeia, que nos fazem percecionar o mundo com mais ou menos amor. Falamos das representações sociais e pessoais que vamos construindo ao longo da vida e que, tanto nos aprisionam como nos libertam.

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Esta consciência de quem somos e de como funcionamos é fundamental a todos os que de alguma forma têm a importantíssima missão de EDUCAR. Estamos a educar para vivermos em uníssono, ouvir a nossa essência e sentir o amor incondicional?

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Questionei desde o primeiro dia de vida da M., tudo o que de base me foi dado, quer através da minha educação quer através da minha formação profissional. E nessa miscelânea de conhecimento, construí a minha própria narrativa, dentro de uma lógica construtivista e sistémica de educar, reconheço-me dentro de um sistema de crenças sociais com os quais mantenho uma relação de alguma rebeldia. Sei que estou entre, mas não faço parte integrante. Este sistema de funcionalidade em que o mundo moderno assenta, não me assenta como uma luva. Sou como um peixinho fora de água, que anseia a liberdade de um movimento fluido com a VERDADE da vida, e não com a sufocante FALSIDADE do que é suposto, mas que nem por isso preenche ou enche de AMOR.

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E como nada disso serve verdadeiramente a essência de ninguém, a M. será sempre ensinada a viver com os demais, a ouvir-se acima de tudo e amar incondicionalmente.

 

E porquê Montessori? Fundamentalmente, os princípios preconizados neste método são a essência daquilo que eu considero que o mundo precisa no que diz respeito a valores pessoais e sociais. Porque quando eu educo uma criança eu educo a sociedade do amanhã, se cada um pensar assim viveremos em uníssono, conforme a nossa essência e rodeados de amor.

 

A sociedade do futuro está nas minhas mãos e está nas suas também! Comecemos agora!

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